Correlação entre Corrupção e Compliance

O Brasil tem transpassado por um momento jamais antes vivido em sua história: o desmantelamento do maior esquema de corrupção já enfrentado em âmbito nacional e com grande repercussão internacional. Teve início com os desdobramentos do mensalão em meados de 2005, após o escândalo de subornação de votos dos parlamentares do Congresso Nacional, e estirou com a Operação Lava Jato, a qual consiste na investigação e punição da lavagem de dinheiro que circundou grandes empresas de renomes mundiais, como a Petrobrás.

Deltan Dallagnol[1], procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato, em seu livro “A luta contra a corrupção”, explana bem sobre todo o trabalho da derrocada da maior fraude brasileira já presenciada. Ele narra fragmentos da história da corrupção no Brasil, cita o Caso Banestado, segue destrinchando toda a deflagração da Lava Jato, concebe apontamentos sobre como ela transmuta o país e, a todo tempo, engessa um comparativo de todos esses aspectos correlatando com o projeto “10 medidas contra a corrupção”.


Nota-se que o Brasil é o único país do mundo no qual existem quatro instâncias de julgamentos: juiz de primeira instância, tribunal de apelação, STJ e STF. Devido aos imensos recursos, um sistema abarrotado de processos, muitas funções que a Constituição designou a um único órgão, há uma demora imensa e os processos acabam prescrevendo. Evolui-se muito na primeira fase que consiste em investigações, mas na fase de julgamento é nítido um grande fracasso. Este artigo foi publicado em abril de 2019 e para continuar sua leitura acesse: https://advocaciadeboramn.jusbrasil.com.br/artigos/695504419/correlacao-entre-corrupcao-e-compliance

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