Coworking são espaços ou estações de trabalho que possuem ambientes compartilhados e áreas privativas, atendendo autônomos e empresas por um preço bem considerável quando comparado ao custo de um negócio próprio.
Desde 2018 essa demanda tem crescido consideravelmente no Brasil e espera-se um “surto” dessas contratações no pós-pandemia, devido ao fato de que muitas empresas necessitarão reduzir custos, minimizar e reinventar seus espaços corporativos, reestruturar a quantidade de trabalhadores “in loco” e fazer novas parcerias para sobrevivência no mercado.
Porém, antes de fechar um contrato em um coworking, fique atento aos seguintes pontos:
*Diferente do que a maioria pensa, o contrato não é de aluguel e nem de prestação de serviços, mas sim, um misto entre esses. Por isso, não é aplicável ao empresário que utiliza esses espaços o Código de Defesa do Consumidor.
*Pense não somente na segurança e bem-estar dos seus funcionários, como também em como os seus clientes se sentirão naquele ambiente, se as regras abarcam benefícios para eles e se há responsabilidade pelo coworking ou pelo coworker (você) por danos causados a terceiros ou por estes;
*Observe se a responsabilidade dos débitos fiscais será solidária ou não entre o coworking e o coworker, pois pode ser que a sua empresa também precise recolher ISS (imposto sobre serviços);
*Veja quais são os serviços realmente necessários e o que de fato consta no contrato, evitando assim pagar a mais por serviços que não serão utilizados ou, então, para não ter posteriormente gastos extras;
*Analise quais são os bens valiosos da empresa e imprescindíveis para o trabalho, bem como se o coworking cobre danos por furto, roubo, acidentes, se há uma espécie de seguro ou se é necessário adquirir por fora.
Sempre leia os contratos, termos de responsabilidades e condições de uso, questione cláusulas duvidosas, negocie e, em caso de dúvidas, procure uma orientação jurídica empresarial para a prevenção e saúde do seu negócio.