O agronegócio é considerado um dos setores que menos sofre com a pandemia devido à muitos de seus ativos estarem baseados no dólar, bem como ao fato de que o abastecimento nacional e mundial não podem parar.
Mas isso não quer dizer que esse setor não é afetado: com bares e restaurantes fechados e proibições de eventos públicos, as hortaliças, frutas e flores tiveram brusca redução no consumo e procura.
O momento pede reinvenção, modernização e digitalização para fortalecer a empresa rural e obter mais faturamento, lucro e destaque.
Em abril de 2020 entrou em vigência a nova Lei do Agro (Lei nº. 13.986/2020) a qual permite renegociação das dívidas dos produtores e moderniza as bases legais de créditos para o setor.
As fazendas conectadas, ou seja, aquelas que utilizam a tecnologia, software/hardware e IoT (internet das coisas) a seu favor, saem na frente sofrendo menos impactos de qualquer crise em seus negócios por atuarem mais com prevenção e alertas.
A Cooperativa Coopercitrus investiu R$ 2 milhões de reais para promover, em modo online e 3D, a feira Expo Digital que ocorrerá entre os dias 27 e 31 de julho, com o intuito de movimentar R$ 1 bilhão de reais em negócios.
No dia 3 de agosto acontece o Congresso Brasileiro do Agronegócio, no formato online e com o tema “Lições para o futuro”, conectando os mais renomados profissionais com os pequenos, médios e grandes produtores rurais.
Assim sendo, percebe-se que a digitalização é um caminho sem volta e imprescindível no agronegócio. Investindo em tecnologia e inovação o agronegócio minimiza os prejuízos e o desperdício e otimiza o tempo, a produção, os resultados e o lucro.