Pessoas gostam de ATENÇÃO, de serem ouvidas, atendidas, de se sentirem acolhidas, de se fazerem compreendidas.
Quando era Fisioterapeuta pude perceber que algumas vezes o paciente não estava muito interessado no tratamento em si, mas sim, em uma boa conversa por se sentir desamparado, solitário, incompreendido. Mais do que um diálogo: ele queria falar. E saía bem melhor pelo simples fato de conseguir se expressar por alguns minutos.
Quando sou consumidora e estou em busca de algum serviço ou produto, tenho a característica de ser bem direta e objetiva no que quero. Não viro cliente se estou sendo específica e a pessoa do outro lado não está me escutando ou buscando o melhor dentro do que procuro e, sim, está somente tentando vender o que ela sempre vende, de modo automatizado.
Hoje, como advogada, percebo exatamente a mesma situação: as pessoas querem falar, expor os seus problemas e anseios sem julgamentos, às vezes me ligam somente para contar um ponto que se destrincha em algo bem maior, outras vezes a gente vai conduzindo para descobrir mais detalhes e vira uma sessão de terapia. E eu escuto.
Escutar gera link, conexão, empatia, aproximação, vínculo, pertencimento. Ao escutar você aprende, conhece melhor a pessoa, entende alguns aspectos da personalidade dela, aproveita a oportunidade para conduzir a situação e desenvolver a melhor solução para ela.
A dica de hoje é: escute o seu cliente, se coloque no lugar dele, entenda a posição dele e aproveite a oportunidade para evoluir como empresário e empreendedor em busca da melhor artimanha para solucionar e resolver a demanda que chega até você.
